ABERTURA INGLESA

Mais do que uma simples opção aos preferidos 1.e4 e 1.d4 ou para causar surpresa ou ainda atuar como ferramenta de transposição para aberturas de PD, a Inglesa tem vida própria.

Pautada pela Flexibilidade tanto na estratégia como no desenvolvimento, a Inglesa busca o controle do centro à distância estruturada no esqueleto 1.c4 2.Cc3 3.g3 4.Bg2, às vezes altera-se a ordem destas jogadas ou incluímos Cf3 ou d4 logo no início deixando o fianqueto g2 de lado em troca de domínio central direto.

Um dos cuidados básicos que o condutor das brancas deve ter é evitar a sistematização de seu desenvolvimento, utilizando sempre a mesma configuração das peças não se importando com o que as pretas façam. O grande segredo abertura Inglesa é a flexibilidade para adapta-se de acordo com a disposição de peças das pretas. Não vale a pena desperdiçar este potencial decidindo de antemão como as brancas irão se comportar.

Mikhail Botvinnik "Não tem sentido memorizar simplesmente as variantes das aberturas, e sim é preciso aplicar os princípios fundamentais às posições. Em muitos casos, jogar com a memorização é pior que não ter lido nenhum livro".

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